Os pesquisadores da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa Florestas), da unidade localizada no município de Colombo, na Região Metropolitana de Curitiba, realizaram um estudo inédito e conseguiram clonar uma araucária de aproximadamente 700 anos. Segundo a empresa pública, vinculada ao Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), a árvore centenária não resistiu a um forte temporal e tombou na cidade de Cruz Machado, no Sul do Paraná.
A araucária tinha 42 metros de altura e era considerada a maior do estado de sua espécie. Após a clonagem, as mudas foram plantadas na mesma cidade onde a original estava.
A técnica, além de abrir caminho para a conservação da espécie, que está ameaçada de extinção, também pode ampliar a produção do pinhão precoce, pois o estudo revelou que a semente produzida por araucárias clonadas por enxertia, tem o mesmo valor nutricional do produto tradicional, como explicou o pesquisador Embrapa Florestas, Ivar Wendling.
O pesquisador também explicou como ocorre o processo de produção precoce de pinhão.
Ivar Wendling disse que a técnica pode ampliar a produção de pinhão para outras estações do ano, além das épocas de outono e inverno.
Conforme o pesquisador, o estudo apresenta inúmeras vantagens para os produtores, pois estimula a produção de pinhão em maior quantidade e também é importante para a sustentabilidade e a economia.








