A Sociedade Brasileira de AVC apontou que a doença é uma das principais causas de morte no país e já ultrapassou as mortes por infarto nos últimos cinco anos. Segundo a entidade, o número de casos registrados em decorrência do Acidente Vascular Cerebral (AVC) aumentou quase 8% em cinco anos, saltando de cerca de 103 mil casos, em 2019, para aproximadamente 112 mil em 2023.
No Paraná, as doenças cardiovasculares, como infarto e Acidente Vascular Cerebral, foram responsáveis por 101.315 mortes entre 2018 e 2022, de acordo com dados do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), do Ministério da Saúde. Conforme os dados, as doenças do coração são responsáveis por 23% das mortes no estado, o que equivale a mais de 20 mil registros por ano.
Recentemente, as mortes do Papa Francisco aos 88 anos e da cantora Karen Silva, de apenas 17 anos, chamaram a atenção para a doença, que está entre as mais fatais no país.
Normalmente, o AVC está associado a idosos, mas a doença tem se tornado uma preocupação também entre os mais jovens. No Brasil, cerca de 18% dos registros são de pessoas entre 18 e 45 anos.
A médica Luana Antunes Maranha Gatto, neurorradiologista intervencionista do Hospital São Vicente, falou sobre a importância do reconhecimento rápido e do atendimento imediato em casos de AVC.
Profissionais da saúde reforçam a importância de saber reconhecer as alterações neurológicas que podem causar os tipos de AVCs. Entre elas estão a perda de força ou sensibilidade nos membros de um lado só do corpo; alteração da comunicação, dificuldade ao falar ou para compreender; e alteração visual súbita. São menos comuns a dor de cabeça intensa; crises convulsivas; e a alteração de coordenação ou equilíbrio que não melhora.








