O Brasil ocupa o segundo lugar no ranking mundial de novos casos de hanseníase, com 174 mil registros em 2022, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). O Paraná é o estado do Sul com o maior número de casos dessa doença. Em 2023, foram notificados 463 novos casos da doença, sendo que mais de 52% apresentavam incapacidade física no momento do diagnóstico, acima da média nacional que é de 45%.
Pensando em prevenir complicações graves causadas pela doença, pesquisadores da PUC Paraná desenvolveram uma plataforma online e gratuita que usa Inteligência Artificial para estimar o risco de um paciente desenvolver reações hansênicas, que podem causar danos neurais permanentes. A ferramenta foi criada a partir da análise de dados de 1,4 mil pacientes de todas as regiões do Brasil, utilizando informações clínicas, genéticas e sociodemográficas.
O farmacêutico, professor e Doutor pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde da PUCPR, Rafael Saraiva de Andrade Rodrigues, contou mais detalhes da pesquisa em entrevista à CBN Curitiba nesta quarta-feira (23).
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