O Paraná anunciou, nesta quinta-feira (10), que vai implementar neste ano um projeto-piloto inédito na América Latina com câmeras Axon Body 4, da empresa Axon, na Polícia Militar. Esse é um dos modelos mais tecnológicos do mercado, segundo o governo do estado, porque conta com tradução simultânea em diversos idiomas.
Segundo o governador Ratinho Junior, as câmeras podem auxiliar no diálogo com turistas, além de campo de visão de 160 graus, comunicações bidirecionais e suporte com recursos em tempo real, como mapas e alertas instantâneos.
Os equipamentos serão utilizados pela Secretaria da Segurança Pública em Curitiba e Foz do Iguaçu, auxiliando também no contato com turistas estrangeiros. São 50 unidades dentro do projeto. As definições de entrega ainda estão em andamento.
A negociação foi fechada durante uma visita à empresa Axon, em Phoenix, nos Estados Unidos. Ela também fornecerá 2 mil tasers (armas não letais de incapacitação neuromuscular) para as forças de segurança do Paraná.
Segundo o governo, a Axon Body 4 permite que os agentes se comuniquem em tempo real, combinando a transmissão ao vivo de vídeo com áudio bidirecional. Essa capacidade permite assistência adicional em situações críticas. A câmera possui um campo de visão mais amplo, muito mais próximo campo de visão de um humano. O equipamento também inclui um sensor de 5 MP, que permite a captura de detalhes mais nítidos e gravações de alta resolução. Essas atualizações podem ajudar a registrar mais informações pertinentes nas situações em que serão utilizadas.
Ela também conta com um dispositivo chamado “observe-me”, que permite que os policiais sinalizem para outros policiais. Quando um policial pressiona esse botão, os usuários recebem uma notificação em instantes para que possam prestar suporte imediato.
O governo do Paraná lembra ainda que há um ano a Polícia Militar já testa 300 câmeras corporais da marca Powerconn em todo o Estado. Elas estão sendo utilizadas nos serviços operacionais com maior interação com a população. As câmeras têm autonomia de 12 horas contínuas de gravação e o processo de gravação começa logo após elas serem retiradas da estação de recarregamento, no início do serviço da equipe policial. A previsão é de concluir esse estudo até o final de 2025.
Segundo informações do executivo, o Paraná tem a intenção de adquirir câmeras corporais para toda a Polícia Militar nos próximos anos. Esses equipamentos devem ser usados em operações, atuações ostensiva e em contato com presos, perícias externas, buscas pessoais, veiculares ou domiciliares, nas intervenções e resolução de crises, motins e rebeliões no sistema prisional, entre outros.
Com informações da AEN/PR








