O Plano de Redesenvolvimento da Região Central da capital paranaense vai contar com a colaboração da sociedade para elaborar projetos de segurança; incentivar investimentos imobiliários; atrair novos moradores; valorizar o comércio do Centro; e promover o turismo na região Central e em bairros próximos.

Essas ações são voltadas para movimentar o comércio e incentivar a circulação das pessoas para que façam compras e também procurem opções de lazer e entretenimento no Centro de Curitiba. A prefeitura também quer incentivar as pessoas a circularem a pé pela região Central e, para isso, vai elaborar projetos que privilegiem os pedestres.


SAIBA MAIS


O prefeito Eduardo Pimentel falou sobre a implementação de ações de curto prazo.

As ações que demandam mais tempo e projetos específicos também foram detalhadas pelo prefeito.

O vice-prefeito e secretário municipal do Desenvolvimento Econômico e Inovação, Paulo Martins, que vai coordenar a execução do Plano de Redesenvolvimento da Região Central de Curitiba, disse que o desafio é grande e as ações precisam ser multissetoriais.

A Fundação de Ação Social (FAS) vai reforçar as abordagens à população em situação de rua, para que essas pessoas possam ter uma vida digna, com moradia, trabalho e tratamento para doenças mentais e para dependentes químicos.

Conforme a instituição, há cerca de 4 mil pessoas em situação de rua em Curitiba.

O presidente da Fundação de Ação Social, Renan de Oliveira Rodrigues, disse que várias ações já estão em andamento na instituição.

Propostas para a região central e o Centro Histórico

  • Entrega da Rua da Memória, espaço que vai apresentar o acervo cultural e histórico em plataformas interativas, localizado na Travessa Nestor de Castro;
  • Intervenções para priorizar o pedestre: estudo de viabilidade para prolongamento da Travessa Nestor de Castro, revitalização da Rua João Negrão entre a Praça Santos Andrade e o Terminal do Guadalupe;
  • A Rua Saldanha Marinho também vai priorizar as caminhadas no trecho entre as praças Tiradentes e da Espanha;
  • Requalificação da galeria Arcadas de São Francisco e restauração do Solar do Barão;
  • Concessão de alvarás ainda mais desburocratizada, facilitando a abertura de lojas, restaurantes, bares, lanchonetes, casas noturnas;
  • Revitalizar a Rua 24 Horas e entorno;
    Criar o Distrito Criativo de Curitiba (roteiro de espaços de artesãos, artistas e gastronomia);
  • Incentivar projetos privados de retrofit (revitalização de prédios antigos e abandonados, recuperando a arquitetura original) para novas moradias;
  • Auxílio financeiro para locação ou para pagamento inicial na compra de moradia na região;
  • Implantar a linha de ônibus Aeroporto, que vai levar para a região central quem chega à cidade;
  • Incentivar à circulação a pé, com mais calçadas acessíveis e ampliação da rede cicloviária;
  • Ampliar a Muralha Digital, o policiamento orientado pela Inteligência de Dados e integrado à PM;
  • Avançar na modernização da iluminação pública e aumentar do efetivo da Guarda Municipal;
  • Ampliação da Rede de Proteção Social de Curitiba e avançar nas ações para reinserção social, com apoio na recuperação de doenças mentais, drogadição ou alcoolismo, qualificação para o trabalho e reaproximação com familiares;
  • Implantar o Aluguel Social para a locação de imóveis e abrir novas vagas de reinserção ao trabalho nas empresas que prestam serviço à Prefeitura;
  • Criar 2 novas unidades do FAS SOS, com serviços integrados para reinserção social;
  • Investir na internacionalização do Natal de Curitiba e implantar Centros de Autoatendimento ao Turista 24 horas;
  • Fortalecer a Feira do Largo da Ordem e reativar a Feira do Design na Praça Espanha;
  • Criar o Corredor Criativo de Curitiba, um roteiro cultural no Centro, Largo da Ordem e São Francisco.