Janeiro e fevereiro são sinônimo de obrigações financeiras e podem causar verdadeiras bolas de neve no orçamento das famílias. Com o alto volume de contas do período, o momento pode ser adequado para colocar em prática as habilidades de negociação em paralelo a uma revisão das despesas. As dicas são do advogado especialista Marcus Coelho.
A negociação defendida pelo especialista deve funcionar como uma ferramenta a mais, uma estratégica para acomodar as contas.
Uma opção pode ser buscar pequenos negócios, aquele comércio local que pode estar mais aberto a negociar datas de pagamento, por exemplo. A ideia é contornar aquelas obrigações mais engessadas e buscar soluções negociadas para as demais, com base nas necessidades financeiras de momento.
Para manter um cenário financeiro saudável (ou sair do vermelho), Marcus Coelho reforça a necessidade de se fazer também outra negociação: aquela consigo mesmo, para avaliar friamente as despesas que cabem no bolso e as que precisam de uma pausa para baratear o mês.
No Paraná, o cenário de endividamento das famílias diminuiu em 2024, assim como a inadimplência. Análise da Fecomércio sobre a pesquisa da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) mostra que 88,6% das famílias paranaenses tinham algum tipo de dívida em dezembro do ano passado, 3% a menos do que no mesmo mês do ano anterior.
Já a inadimplência também apresentou queda expressiva no Paraná. A média anual de famílias com contas em atraso ficou em 14%, o menor percentual da série histórica, que chegou a 28,8% em 2018.








