O diagnóstico de câncer traz efeitos além da saúde física que merecem atenção dos pacientes com este diagnóstico. A saúde mental de pacientes em tratamento também é fortemente impactada e deve ser acompanhada por profissionais de saúde. É o que alerta o Instituto de Oncologia do Paraná (IOP) durante o Janeiro Branco, que é uma campanha nacional de conscientização sobre saúde mental.
Os dados mais recentes do Instituto Nacional de Câncer (INCA) estimam que o Paraná fechou o ano de 2023 com 36.900 casos de câncer. E para pacientes oncológicos, segundo o IOP, o diagnóstico de câncer traz efeitos ao bem-estar emocional, podendo ser acompanhado de sentimentos como medo, tristeza e ansiedade.
É nesse caso que entra em ação a psico-oncologia, que tem como objetivo oferecer suporte emocional e ajudar no enfrentamento da doença. O objetivo do tratamento aos pacientes é ressignificar a experiência oncológica e permitir que o foco volte ao indivíduo e à sua vida, não apenas à doença, segundo o Instituto.
A psicóloga do Instituto de Oncologia do Paraná, Renata Gonçalves reforça a importância do cuidado integral. Ela explica que é essencial que o paciente oncológico receba suporte psicológico desde o início.
Ao receber o diagnóstico, a psicóloga explica que é natural a variação emocional do paciente. Porém, é preciso ficar atento com a constância de sintomas como ansiedade, tristeza, alterações no sono ou apetite e desesperança ou apatia.
Nesses casos, a recomendação é para que o acompanhamento psicológico também se estenda para os familiares mais próximos. Segundo a psicóloga, é preciso ajudar os entes a se tornarem uma fonte de apoio ainda mais efetiva.
Segundo o Instituto Nacional do Câncer, o tumor maligno mais incidente no Brasil é o de pele não melanoma (31,3% do total de casos), seguido pelos de mama feminina (10,5%), próstata (10,2%), cólon e reto (6,5%), pulmão (4,6%) e estômago (3,1%).








