O caso do sequestro de um empresário em Curitiba segue sendo investigado pela Polícia Civil do Paraná. De acordo com o advogado Jeffrey Chiquini, que assumiu o caso e representa a vítima, as provas analisadas apontam para uma armação por parte de duas funcionárias da empresa, uma gerente financeira e uma representante comercial, que alugou o carro para sequestrar o empresário. Além dessas duas funcionárias, há outros colaboradores da empresa sendo investigados.

O advogado disse que o empresário foi sequestrado por ter contratado uma auditoria para analisar a contabilidade da empresa.

Conforme informações da Polícia Civil, cinco suspeitos de envolvimento no sequestro estão presos.

O empresário, de 58 anos, foi levado no próprio veículo na última terça-feira (17), no bairro Jardim Botânico, em Curitiba. Na mesma noite, os policiais encontraram o carro da vítima, queimado, no bairro Boqueirão.


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Durante a ação dos criminosos, o banco identificou uma movimentação bancária suspeita e negou a transação no valor de mais de R$ 3 milhões.

Conforme a Polícia Civil, o empresário foi localizado na tarde do dia seguinte, quarta-feira (18), no município de Monte Castelo, em Santa Catarina. Um rapaz foi preso em flagrante durante o resgate da vítima. Os outros envolvidos no sequestro foram presos na quinta-feira (19).

O homem foi resgatado sem ferimentos, com o apoio da Polícia Rodoviária Federal (PRF), que abordou o veículo em que a vítima estava com um dos sequestradores, quando eles passavam em uma rodovia federal catarinense.

Segundo as investigações da Polícia Civil, a rotina do empresário foi monitorada durante duas semanas.

Em nota, o advogado Igor José Ogar, que defende uma das suspeitas, disse que o Ministério Público e o Poder Judiciário entenderam que não havia necessidade de manter a prisão da sua cliente.